Televisão, computador e jogos eletrônicos

A televisão é um meio de comunicação de grande impacto sobre as crianças e constitui um dos elementos do processo de socialização e de formação de personalidade. dessa forma, seu papel na transmissão de atitudes, normas e valores não pode ser menosprezado.

O que você deve fazer:
É preciso ter cautela , estipulando hora para assistir à televisão, a filmes, programas ou desenhos. Assim, recomenda-se aos pais:
– conhecer e selecionar os programas que seu filho poderá assistir, como os mais educativos, que estimulam a saúde mental, a boa vivência e a boa moral;
– evitar programas consumistas e que mostrem muita violência;
– evitar que seu filho assista a mais de 2 horas por dia. Mais do que isso pode interferir efetivamente em outras atividades.
– sempre que possível, assistir aos programas com seu filho, questionando e discutindo as atitudes, as normas e os valores apresentados. Dessa forma, estimula-se o senso crítico da criança e toma-se ciência do conteúdo do programa.

O computador e os vídeo-games estão cada vez mais sendo utilizados para o lazer. Muitos jogos eletrônicos, altamente atrativos, com som, vídeo e animação, tem função lúdica e constituem bons instrumentos para o desenvolvimento da criança.

Para selecionar bons jogos, atente para as seguintes informações:
– para qual idade é recomendado,
– se há conteúdo inadequado;
– se há cenas de violência;
– se for baixado da internet, visualize e simule o jogo antes de a criança começar a brincar, avaliando se ele é realmente apropriado para a faixa etária.
A seleção prévia dos jogos que serão usados pela criança é importante porque muitos simulam situações próximas à realidade e são violentos e a criança pode ficar estressada ou ansiosa.
Controle o tempo de permanência de seu filho jogando. Esse cuidado é importante para evitar que a criança fique horas sentada, tornando-se sedentária. além disso o excesso de horas jogando pode prejudicar o convívio social da criança, trazendo consequências negativas para o futuro.

Fonte:
Sociedade Brasileira de Pediatria
Filhos de 2 a 10 anos, Ed. Manole